quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FEIRA DE CIENCIA - C.E.E.F.M. HIGINO CUNHA

Pof. Lise Auxiliando os trabalhos com os alunos
Alunos e a Prof. Mª Alves chegando da Visita no entorno da Escola
Alunas preparando Paineis
Apresentação de trabalhos reciclados

Materiais reciclados

Maquete representando uma cidade e o Efeito Estufa

Faixa e a marca de nosso projeto idealizado por um aluno da 2ª etapa

Aulas teoricas aos sábados preparação das atividades do projeto

No dia 13 de dezembro de 2008 aconteceu durante a tarde e a noite a Feira de Ciencia dos alunos da EJA do Ensino Médio do Higino Cunho em Timon - Ma. Na oportunidade os alunos apresentaram varios projetos.

Neste Blog apresentaremos varias ações desenvolvidadas pelos alunos que participaram do Projeto Educação Ambiental em Ação, coordenado pelo prof. João Correia.

Os temos trabalhados neste ano foram: O Lixo Urbano, A Água: Fonte de Vida, O Aquecimento Global e o Efeito Estuifa e principalmente a conscientização ambiental.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

j.ambientalista@bol.com.br


PopulaçãO Mundial

From: frankfranklyn,
3 months ago


PopulaçãO Mundial
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vídeo que analisa as metamorfoses e tendências da população mundial, salientando ainda as teorias sobre crescimentos populacional.



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PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO

PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO
“Unir a Educação à vida, associá-la com objetivos concretos, estabelecer uma correlação estreita com a sociedade, e inventar ou redescobrir uma educação em estreita relação com o ambiente. É neste sentido que se deve buscar novos caminhos. Aprender a pensar em forma livre e crítica, a amar o mundo e faze-lo mais humano, a realizar-se mediante o trabalho criador, pode ser este o caminho para a construção da sociedade do futuro. Para isto, será necessário que se cumpra na realidade à possibilidade de igualdade de acesso educacional. A igualdade de oportunidades para a aquisição do conhecimento historicamente acumulado é condição sine qua non da realização de outras novas modalidades em educação.”
(Minini-Medina, 1994)

Prof. Colaboradores:
Mara..................................................
Mª Alves Margalhão Lima Martins
Conceição Santana
José Clementino Almeida Sousa
Lise de Sousa Silva Costa
Vitorino Coelho

1 - Temática: Meio Ambiente e Cidadania
2 - Tipo de Atividade: Pesquisa e Intervenção
3 - Título: Educação Ambiental em Ação

4 - Comentários gerais sobre as características do projeto

O Projeto Educação Ambiental em Ação, será desenvolvido pelos alunos e professores do C. E.E.F. M. Senador Clodomir Millet, através de atividades diversificadas que venha a promover debates junto à comunidade escolar envolvendo os problemas sociais e ambientais. Implementando assim, na Escola e na comunidade um trabalho que venha construir uma nova consciência em defesa do mundo em que vivemos.

5 - Justificativa

Devido à necessidade existente atualmente em valorizar o meio ambiente em que vivemos, analisando os problemas que provocam os impactos ambientais no mundo atual, levando em conta as ações humanas ao longo dos tempos diante do desenvolvimento tecnológico à falta de implementação de políticas públicas, visando minimizar os problemas ambientais e sociais existentes, aguçado pelo crescimento e expansão do capitalismo que promove o crescimento desordenado do campo e das cidades, afetando a vida do homem e do planeta Terra, é que professores e alunos do C.E.E.F.M.Higino Cunha se propuseram a desenvolver este projeto. Visando a formação de atitudes de proteção dos recursos sociais e naturais, através de estratégias dinâmicas e participativas, que venha a contribuir com a formação de uma nova consciência diante ao meio ambiente escolar, com reflexo na comunidade, objetivando estimular a comunidade envolvida a adquirir atitudes que visem a utilização racional dos recursos sociais e ambientais.

6 – Objetivo (s)

· Estimular a conscientização da comunidade envolvida para que possa utilizar os recursos naturais de forma racional, evitando o desperdício de matérias.
· Criar uma (Bosque) área de preservação ambiental na Escola destinada ao apoio pedagógico interdisciplinar.
· Desenvolver uma plantação de plantas medicinal destinada ao uso da Escola e da comunidade
· Identificar a quantidade de água no planeta mostrando a necessidade de evitar o desperdício.
· Identificar as principais doenças causadas pela água.
· Produzir papel e objetos reciclados, visando desenvolver as habilidades a fim de preservar o meio ambiente com a reutilização do papel e com a produção de objetos que estimulem a reutilização.

· Incentivar a valorização dos recursos materiais da escola, estimulando a formação de uma nova consciência em defesa do meio ambiente.

· Identificar o tipo de lixo produzido na Escola e na comunidade, ressaltando os riscos que representam a saúde e ao meio ambiente.

· Relacionar os tipos de lixo produzido ao consumo e aspectos sócio-econômicos e ambientais.

· Produzir textos, boletins informativos, painéis e revistas em quadrinho sobre o tema, Vida e Meio Ambiente, visando desenvolvimento de atitudes para proteção ambiental e promoção da saúde.

7 – METODOLOGIA
O método de análise do trabalho será realizado através de um diagnóstico ambiental na Escola, onde será caracterizada a condição ambiental da Escola na visão dos alunos e da comunidade.
Diante as atividades elaboradas os seguintes encaminhamentos metodológicos:
a) Aulas expositivas, com objetivo de envolver o alunado no processo de conscientização;
b) Pesquisa de campo, que se destina à aquisição de dados a respeito das áreas estudadas;
c) Pesquisa de bibliográfica, que objetiva analisar dados colhidos no campo ou na reconstrução artificial de certos fenômenos passíveis de serem reproduzidos no gabinete.
d) Trabalhos em grupos, com o objetivo de socializar os conhecimentos adquiridos através das atividades diversos. Produção de cartazes, desenhos, faixas, cartilhas, panfletos, etc.
Na pesquisa de campo juntamente com as atividades diárias do trabalho foi executado registro fotográfico, com a finalidade de auxiliar nas observações de campo, a utilização de fotografias se faz necessária em trabalho de natureza ambiental, pois é capaz de analisar atividades e situações que não poderiam ser estudadas no momento em que ocorreram ou na dinâmica de sua ocorrência, de maneira que estejam disponíveis mais tarde para vários propósitos.

8 – Desenvolvimento do Projeto

Inicialmente os professores envolvidos apresentarão o problema aos alunos e, em conjunto, realizarão o planejamento da proposta de trabalho, onde serão definidos o tempo de execução das atividades e as regras de comportamentos a serem adotadas durante o desenvolvimento do projeto.
De posse do planejamento, os alunos serão orientados a fazer o levantamento dos problemas ambientais relacionados ao lixo com reflexo na qualidade de vida, na escola e na comunidade, com os dados os alunos farão associações e produções de relatórios.
Os alunos também serão orientados à realização de levantamentos bibliográficos, leituras e discussões de textos, livros revistas, desenhos etc., sobre o problema em questão.
Embasados nessas leituras, os alunos irão produzir textos, cartilhas, e boletins informativos para divulgação na comunidade escolar os problemas em questão.
Na oportunidade seguinte, alunos elaborarão ofício para a FMS – Fundação Municipal de Saúde, solicitando técnicos para proferir palestra sobre o tema do projeto. Em outro momento será realizada a palestra sobre o enfoque meio ambiente e os problemas de saúde causados pelo mau acondicionamento do lixo na cidade. Após a palestra alunos orientados pelos professores debaterão o problema e produzirão, textos e boletins informativos para divulgar na comunidade escolar.
Na etapa seguinte, os alunos elaborarão questionários para ser aplicado na aula de campo que será realizada na comunidade, com a finalidade de conhecer e identificar os problemas ambientais existentes na comunidade. Após a visita à comunidade os alunos discutirão o resultado da pesquisa e divulgarão através de um Jornal Produzido eles. De posse do resultado da pesquisa, será realizado uma campanha educativa na área pesquisada, através de passeatas em algumas ruas do bairro, com faixas, cartazes, distribuição de panfletos, etc.
No final das atividades do projeto, os alunos produzirão uma peça teatral que será apresentada para comunidade e apresentarão um relatório sobre os resultados obtidos, utilizando técnicas de redação, painéis, boletins informativos, jornal, cartazes e um vídeo sintetizando todas as atividades envolvidas.

9 – AVALIAÇÃO
Procedimentos que deverão ser adotados para avaliar, qualitativamente e quantitativamente, os resultados.

9.1 – Resultados esperados (devem ser mensuráveis)

· Reduzir a produção de lixo na Escola em 80%
· Incrementar o desempenho escolar dos alunos envolvidos, aumentando os índices de rendimentos nos diversos componentes escolares para 80%.

9.2 – Procedimentos de avaliação (COMO e QUANDO)

A avaliação será realizada de forma contínua com a utilização de instrumentos diversificados: pesquisa, entrevistas, manuseio de materiais, construção de painéis, boletins informativos, desenhos, revistas em quadrinhos, leitura, interpretação e produção de textos. Visando o desenvolvimento de habilidades e redirecionamento das estratégias durante o desenvolvimento do projeto.
Para isso os professores deveram observar o desempenho dos alunos nas diversas atividades individuais e coletivas.

sábado, 12 de julho de 2008

Na Ludoteca do Parque de Santa Catarina



Foi ontem lançado, na Ludoteca do Parque de Santa Catarina, o livro "Madeira Arca de Tesouros”, uma edição da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal (que este ano comemora o seu 12.º aniversário) que pretende sensibilizar as crianças para a preservação do Ambiente.
A obra, com textos de Fátima Veríssimo e com ilustrações de Elisabete Henriques, Eugénio Santos, Nélia Susana e Sónia Dória (técnicos da Câmara Municipal do Funchal) está à venda a partir de hoje na Biblioteca da Fundação Gulbenkian.
“Madeira Arca de Tesouros”, como explicou Raimundo Quintal (presidente da Associação Amigos do Parque Ecológico do Funchal), é fruto de um projecto levado a cabo pela Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Segundo o responsável, o Conselho de Administração da Gulbenkian realçou a «elevada qualidade» da obra com uma tiragem de 2.000 exemplares. Uma vez mais, Raimundo Quintal disse que os “Amigos do Parque Ecológico do Funchal” vão continuar a apostar na Educação Ambiental.
Por sua vez, Rubina Leal, vereadora na Câmara Municipal do Funchal com o pelouro da Educação e Acção Social, considerou que o livro, ontem lançado, é um trabalhoJustificar pedagógico, uma mais-valia para as crianças. Realçou que tanto a Ludoteca do Parque de Santa Catarina como os restantes pólos de leitura a funcionar no Funchal (através da autarquia funchalense) estão diponíveis para abraçar projectos desta natureza.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A ÚLTIMA HORA - O FILME






A Última Hora, documentário produzido e narrado por Leonardo di Caprio sobre a questão ambiental, inicia-se com imagens de impacto, mostrando ações humanas e suas conseqüências para o Planeta e para a própria humanidade.

Pesca predatória, queimadas, exploração das florestas, degelo, emissão de gases poluentes na atmosfera, extinção de espécies animais, subnutrição, epidemias, maremotos, congestionamentos monstruosos... Há um pouco de tudo aquilo que estamos impingindo a Terra ao longo de toda a nossa existência, em especial desde o advento do industrialismo como sistema econômico vigente.

Levando em conta que isso representa apenas uma reduzida parte de nossa experiência como espécie, a agressão e a velocidade por nós imposta ao ambiente assumem dimensões ainda maiores. A ferocidade com que estamos devastando as florestas, poluindo o ar, jogando dejetos nos oceanos, extinguindo animais ou promovendo o degelo das regiões polares é assustadora.

Se pudéssemos comparar com situações mais tangíveis poderíamos dizer que estamos numa luta de boxe em que os oponentes são o campeão mundial dos pesos pesados num dos corners da arena onde a luta acontecerá e no outro, como seu oponente, uma criança em idade pré-escolar. Trata-se realmente de um massacre sem precedentes.

Nesse sentido cabe resgatar a frase de um dos especialistas que ao longo do filme A Última Hora, tenta nos alertar para o que estamos fazendo. E não há alarmismos, e sim uma importante constatação, a saber: “Se analisamos a história da humanidade se trata basicamente de uma relação entre os dois sistemas mais complicados da terra: a sociedade humana e a natureza.”

Ou seja, a palavra dos cientistas e estudiosos está nos dizendo que, a princípio, para a maioria das pessoas, o que estamos vivendo é um choque entre os nossos interesses e as possibilidades de realização dos mesmos que a natureza nos oferece. Nosso “complicado sistema” de vida, pautado no consumismo desenfreado e baseado não apenas na sobrevivência de cada um e de todos, mas estimulado de forma constante pelo marketing e pelas mídias (subsidiados pelas grandes corporações e pelos mais ardorosos defensores de seus interesses, os governos de cada nação) torna-se, portanto, algo a ser revisto e alterado.

E estamos mais do que atrasados nessa luta... Acreditamos por muito tempo que as fontes de matérias-primas que abastecem nossos empreendimentos eram inesgotáveis ou renováveis. Mesmo em relação aos recursos que sabíamos que iriam desaparecer da face da Terra em algumas décadas, como o próprio petróleo, agimos de forma irracional, aumentando de modo irresponsável o consumo.

E o que se prega para o futuro, apenas o catastrofismo, o fim dos tempos, o apocalipse?

Não, a mensagem não é essa. Nem tampouco prevalece entre os especialistas o desânimo e a descrença quanto à possibilidade de reverter o quadro que torna a cada novo dia irremediável (ao menos aparentemente) o aquecimento global, o efeito estufa, a destruição das calotas polares, a iminente intoxicação das fontes de água potável e alimentos...

Foto-de-costa-do-protagonista-do-filme-A-ultima-hora

Ainda existe a esperança e a viabilidade técnica para a reversão da destruição que vislumbramos no horizonte. O que, diga-se de passagem, não representa o final dos tempos para o planeta e o meio-ambiente, passível de auto-regeneração como já pudemos constatar ao longo de toda a história natural da Terra.

E isso fica bastante evidente a partir daquilo que nos diz outro ambientalista que participa do filme A Última Hora ao esclarecer que “Quando usamos a expressão salvar o meio-ambiente não estamos nos expressando corretamente, pois o meio-ambiente vai sobreviver, nós é que não vamos ou que talvez sobrevivamos num mundo em que não desejaremos viver”.

O que se busca então, com a preservação dos ecossistemas que garantem a vida na Terra é a sobrevivência da espécie humana? Ao agirmos em prol do meio-ambiente estamos dando continuidade ao egoísmo e a práticas autocentradas e não realmente manifestando nosso interesse na preservação de todas as vidas que compõem o tecido natural do planeta?

Penso que, de certa forma, é isso realmente o que acontece. Mas gostaria de ir um pouco além e imaginar que podemos, apesar de nossas limitações, agir num sentido plenamente coletivo – envolvendo as outras espécies e seres em nossa nova “arca de Noé” conscientes de que a diversidade é a real riqueza e de que, afinal de contas, não somos seres a par da natureza, separados e distintos de todos os outros, mas parte integrante e decisiva da mesma (sem que, com esse pensamento, estejamos nos vendo como superiores dentro do ciclo da vida natural).

E esse talvez seja um dos pontos decisivos para que as coisas venham a dar certo... Ou seja, descobrirmos que, a diferenciação que possuímos e que nos torna sobreviventes não a partir de nossos poderes e forças físicas, mas sim de nossa capacidade de entender o que temos ao nosso redor e de nos adaptarmos a tudo, criando ferramentas e meios para superarmos as adversidades que se nos impõe, se torne também a real possibilidade de superação e adequação a um novo tempo, em que a sustentabilidade prevaleça.

Imagem-do-tempo-do-filme-A-ultima-hora

Até mesmo porque as pessoas não devem pensar que o que pregam os ambientalistas é o retorno as cavernas, a uma alimentação a base de raízes e frutas colhidas nas árvores e o abandono daquilo que constituímos ao longo de toda a história humana. O que pensam é que temos que racionalizar a situação e rever ações e posturas que tornam insustentável a continuidade da vida a médio prazo.

E é nesse ponto que o filme A Última Hora surpreende e encanta. Não se tratando apenas de uma produção que poderia se juntar a todos os filmes apocalípticos de que temos notícias. Não basta apenas trazer a tona as más notícias e deixar as pessoas com medo e descrentes quanto ao futuro que se avizinha.

É necessário mostrar que as alterações não são impossíveis, que estão sendo pensadas e pesquisadas, que podem se tornar realidade se quisermos e batalharmos nesse sentido, se agirmos – ainda que individualmente, o que não dá para as pessoas uma real sensação de que as coisas realmente estão mudando (e para isso é sempre interessante recordar aquele velho ditado popular, “de grão em grão, a galinha enche o papo”).

Troque as lâmpadas incandescentes de sua casa por fluorescentes, mais econômicas. Não desperdice água. Plante árvores no seu jardim e em seu bairro. Recicle os produtos passíveis de reutilização. Não compre apenas por impulso. Escolha políticos que tenham preocupação com o meio-ambiente (não apenas da boca para fora, mas demonstrada publicamente através de ações e projetos). Utilize energias alternativas como a eólica ou a solar. Ande menos de carro e mais de bicicleta ou de transporte coletivo. Compre produtos de sua região e de empresas próximas para diminuir o tráfego de caminhões e veículos poluentes.

Há tantas coisas pequenas que podemos fazer e que, ao serem somadas enquanto esforço coletivo, ao final, promovem economia e dão mais fôlego ao meio-ambiente que não podemos simplesmente lavar as mãos e dizer que o que acontece no planeta não é também nossa responsabilidade. Pensem nisso!

A Última Hora nos revela o que a ciência tem de informações mais recentes e contundentes a respeito da questão ambiental nos últimos tempos. O filme atesta aquilo que temos visto nas manchetes dos jornais como desastres ambientais isolados, ocorrendo em pontos distantes e distintos, como sendo peças de um quebra-cabeças de grande dimensões, cujas peças, ao serem todas unidas e colocadas sobre a mesa, diante de nossos olhos, prenunciam o desaparecimento de todos e de cada um de nós... Imperdível!

terça-feira, 1 de julho de 2008

W. Dias anuncia o novo piso dos professores do Piauí: R$ 980,00

Wellington Dias anunciou nesta segunda (30) o novo piso dos professores: R$ 980. O valor anunciado é superior ao que manda a legislação aprovada no Congresso, que é de R$ 950. O Governador se reuniu com o Secretário de Educação, Antônio José Medeiros, e pediu que ele apurasse medidas para o reajuste.O projeto será apresentado na Assembléia Legislativa (ALEPI) até o dia 1º de agosto. Os professores com curso superior e carga horária de 40 horas terão um piso de R$ 1.400 que será implantado até o ano de 2010. Para este ano, o piso deve ficar cerca de R$ 300 acima do valor normalizado para a área pedagógica, entre R$ 1.100 e R$ 1.200. Um estudo já está sendo feito para elaboração de um calendário prevendo os reajustes de 2009 e 2010. O governador Wellington Dias quer mais professores, para que cada um tenha uma demanda menor de alunos e consiga atingir as metas de educação. Para que isso aconteça o governo esta reestruturando as escolas. Atualmente, Estado conta com cerca de 19,5 mil professores efetivos e 4 mil substitutos, que também serão beneficiados com o reajuste.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

COMO PROMOVER EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

Quando se pensa em degradação ambiental imaginam-se desmatamentos, queimadas, poluição das águas e do ar. Além destas questões, uma preocupação crescente é com o lixo produzido em escala industrial. Cada ser humano produz diariamente 5 kg , sendo que 70% do lixo coletado globalmente podem ser reciclados ou reutilizados. Neste cenário, os especialistas de várias áreas reconhecem que o equacionamento do problema passa pela Educação Escolar.
O desenvolvimento da consciência ecológica para o reaproveitamento do lixo relaciona-se à integração entre conteúdos escolares e uma prática pedagógica voltada à solução de problemas concretos vividos pelos estudantes. Segundo Josenilde Silva, estudante do ensino médio, os alunos precisam ser sensibilizados para a questão. “A escola poderia promover gincanas educativas sobre reciclagem do lixo, desenvolvendo assim um espírito mais participativo e motivando os alunos para resolução de problemas ambientais”, sugere a estudante.
O planejamento de ações em educação ambiental durante todo o período letivo das escolas, e não somente em datas especificas do ano, é uma das sugestões apontadas pela coordenadora pedagógica Solange Lima. A educadora afirma que só assim os professores poderiam trabalhar de forma mais sistemática e coerente projetos educativos visando à promoção de um ambiente limpo e saudável
Para a estudante Josenilde Silva a discussão sobre o lixo e sua reciclagem no ambiente escolar é importante não só porque forma uma consciência ambiental sobre o problema, mais também pelo fato de poder mostrar aos alunos que por meio da reciclagem se pode gerar um meio de renda para quem trabalha com esta atividade.
Um trabalho de Educação Ambiental sobre o lixo e sua reutilização só faz sentido quando envolve todos os segmentos sociais que fazem parte da escola, é o que pensa Francisca Alves, Gerente de Planejamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMAM). Para a gestora as ações ambientais devem produzir exemplos de novos valores culturais para com o meio ambiente. “Este ano, por exemplo, a prefeitura da cidade resolveu tomar uma iniciativa inovadora ao propor a decoração natalina do município utilizando-se de matérias descartáveis. Ações com estas são simples, mas produzem um grande efeito simbólico sobre a população”, garante a gestora.
A gerente de planejamento da SEMAM sugere também que a cidade de Teresina crie uma política de incentivo a Reciclagem do lixo através, por exemplo, de uma usina de tratamento do lixo, permitindo desta forma que projetos de coleta seletiva desenvolvidas nas escolas possam dá um destino para o material recolhido nestas atividades.